quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Resoluções da Segunda Etapa do I Congresso da Articulação de Esquerda - Tendência do Partido dos Trabalhadores

Reproduzimos a seguir o trecho inicial da resolução sobre Conjuntura e Plano de Trabalho da AE aprovada na segunda etapa do I Congresso da Articulação de Esquerda. Junto com esta resolução estão também as resoluções referentes as conferências (sindical, juventude, mulheres) e plenárias (educação, saúde, popular-urbano, agrária-agrícola, combate ao racismo, LGBT, governos & parlamentos) realizadas durante a segunda etapa do Congresso.  

Para acessar na íntegra esses documentos: 
 
Em julho de 2011, a primeira etapa do Congresso aprovou resoluções publicadas em três cadernos, sob os títulos “Nossos desafios”, “Conjuntura, tática e estratégia” e “AE: História e funcionamento”.

Nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro de 2012, a Articulação de Esquerda realizou a segunda etapa de nosso Congresso.

Esta segunda etapa incluiu três conferências (sindical, juventude, mulheres) e sete plenárias (educação, saúde, popular-urbano, agrária-agrícola, combate ao racismo, LGBT, governos & parlamentos).

As resoluções de cada uma destas conferências e plenárias foram debatidas pela plenária final do Congresso. Algumas (agrária-agrícola e combate ao racismo) serão remetidas para a direção nacional, a quem caberá aprovar e divulgar o texto final. As demais foram referendadas, em alguns casos com emendas, estando disponíveis na www.pagina13.org

Além disso, a segunda etapa do Congresso da AE aprovou este documento, que trata de dois temas: conjuntura e plano de trabalho 2012-2014.

Faculdades da UFG divulgam moção de repúdio às ações da Secretaria Estadual de Educação de Goiás

Faculdades da UFG divulgam moções de repúdio às ações da Secretaria Estadual de Educação de Goiás


As unidades questionam decisões da secretaria e apoiam os professores em greve. Acesse os documentos na íntegra 
A Faculdade de Educação, a Faculdade de Letras, a Faculdade de Educação Física e o Instituto de Estudos Socioambientais da UFG publicaram moção de repúdio às ações da Secretaria Estadual de Educação de Goiás em relação à carreira e à greve dos professores da rede estadual.

Em suma, os documentos questionam decisões da Secretaria que provocaram o desejo de paralisação dos trabalhadores. Os documentos ainda repudiam qualquer tentativa do governo do estado de Goiás de retaliar grevistas. Também é destacado o impacto que a precarização da carreira dos professores tem para os cursos de licenciatura da UFG.

Para ler os documentos clique nos links abaixo:








Fonte: Ascom/UFG

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Saiu o Jornal Página 13 de março, edição 106. Confira!

O Brasil não precisa, não pode e não deve apoiar ditaduras, nem podemos fechar os olhos a agressões aos direitos humanos. Mas tampouco podemos ser massa de manobra dos interesses dos EUA e de seus ditadores amigos. Nem cabe compartilhar as ilusões no “imperialismo humanitário” e na “democracia imposta através da invasão estrangeira”.

Iniciamos a chamada desta edição do Jornal Página13 destacando o parágrafo do editorial que trata sobre as inflexões na política externa brasileira. Para conferir o editorial e as demais notícias cujos tópicos seguem abaixo é só acessar o site Página13 que segue abaixo. Confira!
- Editorial: inflexões na política externa; 
- Mulheres: um balanço extremamente positivo da SPM
- CPMI da violência contra a mulher é instalada no Congresso Nacional
- A mulher negra no mercado de trabaljo
- Mulheres: é preciso superar as desigualdades
- Mais políticas públicas para as mulheres
- Eleições 2012 - Rio de Janeiro
- Eleições 2012 - Campinas: Dar a volta por cima
- Nordeste: PVC ou placa de cimento (sobre cisternas)
- Mato Grosso do Sul - crime contra a democracia (assassinato de jornalista)
- Cultura: Polarização à vista
- Juventude: O amanhã vai ser maior!
- Setoriais: nova dinâmica, antigo desafio
- Gaviôes da Fiel: com raça e classe
Boa leitura!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Sindicalismo português dá lições criatividade: “Ai, não nos calam!”

Sindicalismo português dá lições ao Brasil: “Ai, não nos calam!”
Posted on terça-feira, 14 fevereiro 2012
por Sulamita Esteliam

Vem d’além mar uma lição de criatividade para compositores do besteirol brasileiro. E, de quebra, uma aula ao sindicalismo nativo, meio que amorfo, de como se convoca uma manifestação colocando a pauta, clara e objetivamente, sem discursos maçantes.

Transformaram o sucesso de Michel Teló, de letra oca e apelativa, em um basta à exploração do capital, em hino à ”luta contra o desemprego, a precariedade, os baixos salários e a política de austeridade que recai de forma pesada sobre os trabalhadores deixando intocadas as fortunas e o capital”, conforme descrição do vídeo no Youtube. Ai se eu te pego vira Não, não nos calam. Muito bom.

O vídeo abaixo, muito bem produzido, por sinal, convoca para manifestação que ocorreu no sábado, 11, em Lisboa, organizada pela CGTP – Central Geral dos Trabalhadores de Portugal. Já foi, mas importa a metamorfose, o intercâmbio político-cultural de patrícios. Isso, sim, é globalização.

Segue, também, a letra. Dica de Cleide Alves dos Santos, para Rede Mulher e Mídia, que Euzinha faço bom proveito, obrigada.

Letra:
Basta! Já chega, que o capital nos roube.
Ai, não nos calam! Ai, não, não nos calam!

Salários de miséria, assim não há justiça.
Ai, não nos calam! Ai, não, não nos calam!

Sábado na manif,
A malta começou a gritar
E não há coisa mais linda
Que a coragem do povo a lutar.

Basta! Já chega, que o capital nos roube.
Ai, não nos calam! Ai, não, não nos calam!

Recibos, desemprego, assim não há justiça.
Ai, não nos calam! Ai, não, não nos calam!

Sábado na manif,
A malta começou a gritar
E não há coisa mais linda
Que a coragem do povo a lutar.

Fonte: A Tal Mineira – Blog da Sulamita

Confira o jornal Página13, Fevereiro de 2012

Esta edição do Página 13 deveria ter saído no início de fevereiro. Mas fomos atropelados pela coincidência entre a segunda etapa do Congresso da Articulação de Esquerda, a mudança de comando na Secretaria de Políticas para as Mulheres e o aniversário de 32 anos do PT.

Nesta edição publicamos parte das resoluções da segunda etapa do Congresso da AE. Nas próximas edições, seguiremos publicando o conjunto das resoluções. Na edição 106, coincidente com o 8 de Março, publicaremos um balanço de nossa atuação na SPM.

Confira o jornal no site: http://pagina13.org.br/

Não há razões para o corte de R$ 55 bilhões!

Artigo reproduzido do site Página13 (http://pagina13.org.br/).
Os cortes nada mais representam senão um tiro no pé na possibilidade de recuperação de nossa economia, um passo atrás no aprofundamento do caminho do desenvolvimento e da redução do nível de desigualdades em nosso País.
Por Paulo Kliass (23/02/12)
Pouco antes do início do longo feriado do Carnaval, mais uma vez o governo federal aproveitou esse momento estratégico propiciado pelo calendário para anunciar outro pacote de maldades. No caso, foi a divulgação, pelos responsáveis da área econômica, de um conjunto de cortes nas despesas do Orçamento da União, que havia sido aprovado pelo Congresso Nacional na virada do ano.
Os valores anunciados pelos titulares do Ministério da Fazenda (MF) e do Ministério do Planejamento (MPOG) são expressivos e mereceram críticas pesadas de amplos setores do movimento social. A revolta atingiu, inclusive, entidades cujos dirigentes que não costumam esconder seu alinhamento sistemático com o governo, como a CUT. Isso tudo porque o Palácio do Planalto havia decidido cortar um total de R$ 55 bilhões nas despesas previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA), peça que fora objeto de debate e votação pelos parlamentares.
Dado o inesperado da pressa em anunciar tais medidas, a sociedade começa a se questionar a respeito das possíveis razões que estariam a embasar tal decisão da Presidenta Dilma. As justificativas de natureza retórica apresentadas pelas autoridades pouco ajudam nessa tarefa e servem apenas para preencher mais uma lacuna no teatro da política de baixa estatura. Os ministros argumentaram que a estimativa de arrecadação de receitas constante na versão definitiva da LOA estava acima da previsão do governo. Assim, seria necessário reduzir as despesas tal como votadas pelo Congresso, uma vez que não haveria recursos disponíveis a serem arrecadados na forma de tributos ao longo de 2012. Pura balela!
Em primeiro lugar, cabe registrar que a evolução da receita orçamentária ao longo do exercício é passível de ajustes. Sempre foi assim e continuará sendo enquanto os seres humanos estivermos organizados em sociedade. Nada mais natural, pois sabemos que a dinâmica da economia não tem nada a ver com os ciclos (nem sempre) previsíveis dos fenômenos das ciências exatas. Dessa forma, cabe justamente aos órgãos que acompanham a evolução da política fiscal fazer os ajustes de sintonia fina nos momentos necessários – e, principalmente, nas rubricas mais adequadas. Essas são as funções da Secretaria do Tesouro Nacional (MF), pelo lado da arrecadação, e a Secretaria do Orçamento Federal (MPOG), pelo lado da despesa.
Cito apenas um exemplo para demonstrar como a desculpa é capenga. De acordo com a justificativa apresentada pelo governo, a receita líquida da União seria inferior à prevista no valor R$ 30 bi ao longo do ano todo. Assim, como conclusão “lógica e óbvia”, os ministros anunciam um corte de R$ 55 bi logo em fevereiro! Uma loucura, sem pé nem cabeça! Na verdade, permanece absolutamente inalterado aquele espírito de “bom-mocismo” criado ainda pelo Ministro Palocci, lá atrás em 2003, quando se tentava acalmar os espíritos do mercado e do capital, com a garantia de que a mudança de governo não alteraria em nada a essência da política econômica do Estado brasileiro. Essa promessa foi cumprida à regra. E naquele momento o responsável pela área de economia do Presidente Lula anunciava que o governo brasileiro iria aumentar por sua própria iniciativa a meta de superávit primário. Um verdadeiro maná a ser oferecido, assim gentil e graciosamente, para o mercado financeiro
Pois ao longo desses 9 anos, o espetáculo seguiu o mesmo enredo. Geração de superávits primários sucessivos, sempre em valores superiores a 3% do PIB. E a execução orçamentária foi sistematicamente acompanhada de cortes e de contingenciamento nas rubricas voltadas para o gasto social e nas despesas associadas à infra-estrutura. Com o anúncio da semana passada, a coisa não foi muito diferente. A principal preocupação do governo foi assegurar que o sacrossanto superávit primário estaria mantido. E na exposição de motivos, apresenta todo “orgulhoso” como ele tem sido responsável com a evolução desses valores: eles saíram de R$ 65 bi em 2009 para atingir R$ 140 bi em 2012. Ou seja, apenas as despesas da LOA com juros e serviços da dívida cresceram 115% nesses 3 anos. Durante esse mesmo período, por exemplo, o salário mínimo cresceu 34%. É nesses momentos que se percebe, com toda a clareza, quais são as verdadeiras prioridades do governo.
Por outro lado, o governo argumenta que os projetos considerados prioritários serão “imexíveis”. Ora, é o mínimo que se espera de uma equipe coerente com suas metas. Mas infelizmente a lista dos setores intocados é bastante restrita: apenas as obras do PAC e os programas “Brasil Sem Miséria” e “Minha Casa, Minha Vida”. Assim, esse conjunto que representa a prioridade absoluta conta com despesas de não mais que R$ 80 bi, em um total de R$ 1,1 tri de gastos previstos na LOA. Ou seja, todo o resto está sujeito a cortes, dos quais R$ 55 bi já foram anunciados.
Até o presente momento, as principais áreas que terão suas verbas reduzidas são as seguintes:
Previdência e assistência social – R$ 9,3 bi
Saúde – R$ 5,5 bi
Subsídios em geral – R$ 5,2 bi
Desenvolvimento regional – R$ 3,9 bi
Cidades – R$ 3,3 bi
Agricultura – R$ 3,3 bi
FGTS – R$ 3,0 bi
Justiça – R$ 2,3 bi
Educação – R$ 2,0 bi
Turismo – R$ 2,0 bi
Transportes – R$ 2,0 bi
Esportes – R$ 1,8 bi
Ciência e Tecnologia – R$ 1,5 bi
Outros – R$ 9,8 bi

TOTAL – R$ 55,0 bi
O que mais impressiona é que para o governo os setores acima não sejam considerados tão importantes quanto o repasse de recursos para o setor financeiro, a título de pagamento de juros da dívida pública. Despesas com previdência, saúde, educação, agricultura familiar e outras não parecem ter efeitos multiplicadores significativos, sem contar a natureza emergencial das mesmas. Já o gasto com a atividade parasita do rentismo acomodado é considerado prioridade na agenda de alocação do dispêndio do recurso público.
Diante do exposto, é compreensível que o leitor e a leitora continuem a se indagar a respeito de quais seriam as verdadeiras razões que estariam por trás de um anúncio de um corte tão nefasto quanto desnecessário. Talvez não valha a pena tamanho esforço intelectual. A história é conhecida: repetir a antiga estratégia de cortar no social e no essencial, para então privilegiar o capital financeiro e a enganosa credibilidade junto às chamadas “forças de mercado”. Essa é a única razão que pode conferir alguma coerência interna ao quadro da medida desastrada.
Pelo mundo afora, boa parte dos governos dos países em crise se vêem obrigados pelos organismos internacionais a adotar medidas fiscais duras. E são justamente criticados pela natureza ortodoxa de seus ajustes orçamentários, pois é amplamente sabido que as conseqüências desse tipo de corte burro nos gastos públicos são bem negativas para a maioria da população. Salvem-se os bancos; danem-se o povo e os trabalhadores. E por aqui parece que nossas autoridades resolveram optar mais uma vez – por conta própria e sem nenhuma pressão externa visível – por seguir o mesmo caminho do prejuízo social, com o intuito de preservar os ganhos do setor financeiro.
De outra parte, a continuidade dessa política de redução dos gastos públicos provoca a diminuição da capacidade do Estado em dar cabo de suas funções essenciais. Com menos verbas alocadas, as conseqüências são várias: i) a capacidade de investimento é diminuída, as instalações ficam obsoletas e os novos equipamentos não são oferecidos ao público; ii) as despesas correntes para manutenção da rede existente tornam-se insuficientes e a face aparente é de um setor público ineficiente e incapaz de oferecer seus serviços de forma adequada; iii) os salários do setor são reduzidos ou não conseguem acompanhar a evolução do setor privado, com prejuízos para a manutenção de um padrão adequado na qualidade da gestão pública.
Diante de tais condições, vê-se reforçado o discurso pró privatização dos serviços públicos. É a base objetiva para os argumentos favoráveis ao aumento das concessões oferecidas ao setor privado, como nos casos dos aeroportos, da saúde, das rodovias ou do ensino superior (vagas nas instituições privadas estimuladas pelo PROUNI). E o raciocínio se encerra, com a falsa sensação de ter sido o vencedor no campo da retórica: “Ora, se o Estado não faz ou realiza mal, não existe alternativa que não seja a privatização.”
Na verdade, trata-se de um movimento de extrema perversidade, ainda que não se consiga visualizar um maquiavelismo explícito em sua operação. Por um lado, as condições básicas de funcionamento da rede do Estado passam por um processo contínuo de sucateamento. Por outro lado, assegura-se a continuidade do repasse de recursos do orçamento público para os setores mais vinculados ao sistema financeiro. E serão esses, justamente, os principais beneficiados no futuro com os leilões da privatização, como ocorrido recentemente com a rede aeroportuária.
A Presidente Dilma, ao ter dado carta branca para o anúncio de tais medidas, parece estar de acordo com a estratégia adotada pelos principais responsáveis pela área econômica de seu governo. O mínimo que se espera é a sensibilidade para ouvir as críticas e demandas das entidades e profissionais contrários à decisão. Pois os cortes nada mais representam senão um tiro no pé na possibilidade de recuperação de nossa economia, um passo atrás no aprofundamento do caminho do desenvolvimento e da redução do nível de desigualdades em nosso País.
*Paulo Kliass é Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal e doutor em Economia pela Universidade de Paris 10.
Fonte: Carta Maior

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Gaviões da Fiel emociona o sambódromo e Lula com samba sobre sua vida

Ala mostrou a fundação do Partido dos Trabalhadores



A escola de samba Gaviões da Fiel, que desfilou na madrugada de domingo no sambódromo do Anhembi, emocionou os espectadores com seu enredo “Verás que um filho teu não foge à luta – Lula, o retrato de uma nação”. O samba, que homenageou o ex-presidente Lula e contou a história de luta do povo brasileiro, começou falando do Nordeste e das dificuldades enfrentadas por Lula nesta região do país.
O jornalista Gustavo Toncovitch, que trabalha no PT participou da ala que homenageou o Partido. “Sem sombra de dúvidas foi uma das alas mais animadas, as pessoas interagiram muito com o público nas arquibancadas, estava organizado”. Toncovitch conta que a ala do Partido era uma das mais animadas porque representou a militância. “Vi também muitos funcionários e líderes, como o Gabriel Medina, prefeitos, foi uma ala realmente petista”, disse.

Lula – o grande astro da noite
O desfile mostrou o início da carreira como torneiro mecânico, a fundação do Partido dos Trabalhadores e a luta pela democracia também foram alguns dos momentos da vida de Lula apresentados durante o desfile. As bandeiras políticas defendidas por ele, como educação, emprego e moradia, foram lembradas, assim como seu slogan “A esperança contra o medo”, da campanha de 2002. O último carro da escola, que contou com a presença da ex-primeira dama, dona Marisa Letícia, trouxe ainda imagens de Lula em sua trajetória e o vídeo de agradecimento à escola gravado por ele.
O ex-presidente, que por recomendações médicas não pôde desfilar com a escola, assistiu tudo pela televisão e ficou muito emocionado. Ao final do desfile ligou para dona Marisa e pediu que ela agradecesse à Gaviões da Fiel por essa homenagem, que classificou como uma das maiores que já recebeu na vida.
(Ricardo Weg – Portal do PT com Instituto Lula)
 Confira também a letra do samba-enredo:
“Verás que um filho fiel não foge à luta – Lula, o retrato de uma nação”
“Vai meu gavião…
Cantando a saga do menino sonhador
Um filho do sertão, cabra da peste… Irmão
Que deus pai iluminou!
Trouxe no sangue a coragem, a fé
O poder regendo seu destino!
Na cidade grande a esperança… O futuro promissor!
Traçou seu o caminho
Cresceu foi à luta… Pra vencer
E o sonho se torna real
Luiz Inácio o operário nacional!
Companheiro fiel… Por liberdade
Na corrente do bem… Contra a maldade!
Elo forte da democracia
A luz da nossa estrela guia!
Viu… No coração do Brasil
Tanta desigualdade
O retrato da realidade
A utopia buscando a dignidade!
Solta o grito da garganta e vem comemorar
A soberania popular
Felicidade…
O povo unido venceu
A cidadania resplandeceu
Uma nova era aconteceu!
Sou da nação, sou valente e festeiro
Corinthiano loucamente apaixonado!
Em oração a São Jorge guerreiro
Peço que o brasileiro seja sempre abençoado!”

 

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Carnaval 2012: Gaviões da Fiel faz homenagem a LULA, o Retrato de Uma Nação

domingo, 19 de fevereiro de 2012 - 05h24 
 
A Gaviões da Fiel, sexta escola a desfilar no segundo dia de Carnaval em São Paulo, homenageia o ex-presidente Lula com o enredo "Verás que um Filho Fiel Não Foge à Luta. Lula, o Retrato de Uma Nação".

A escola derivada da torcida organizada do Corinthians entra no sambódromo às 5h07 da madrugada de domingo (19), depois de Dragões da Real, Pérola Negra, Mocidade Alegre, Águia de Ouro e Unidos de Vila Maria.

O homenageado, que está na fase final do tratamento de um tumor de laringe, não participará do desfile por recomendação médica e será representado por sua mulher, Marisa Letícia, que virá no quarto carro alegórico da agremiação.
Lula, que é corintiano, gravou um vídeo agradecendo a homenagem da escola e dizendo que iria assistir o desfile pela televisão e torcer muito.

O enredo se baseia em contos da literatura de cordel, com suas metáforas e rimas, para narrar a fábula de um menino guerreiro que nasceu pobre, saiu do sertão e ocupou o cargo mais importante do país, cargo que ocupou entre 2003 e 2010, em dois mandatos, dos quais saiu com 80% de aprovação popular.

"Vamos fazer uma analogia com o povo, mostrando que um cidadão comum pode chegar até lá. Basta ter perseverança, vontade de perseguir os objetivos", disse à AFP Delmo de Moraes, diretor da "Gaviões da Fiel".

Os 3.900 integrantes da escola vão falar sobre um "ícone da nação brasileira e corintiana", indica uma nota do Corinthians, time de coração de Lula, destacando o samba-enredo intitulado: "Verás que um filho fiel não foge à luta - Lula, o retrato de uma nação".

Com 26 alas e cinco carros alegóricos, os torcedores do "Timão" vão fazer alusão aos programas sociais criados pelo ex-presidente, como o Bolsa Família e o Luz para Todos, que tiraram da pobreza 29 milhões de brasileiros.

Além disso, a escola vai homenagear as mães da região nordestina, através de "dona Lindu", una mulher analfabeta e determinada que foi com seus filhos para São Paulo, a capital econômica do Brasil, e conseguiu criar a família sozinha.

Sabrina Sato, madrinha da bateria, e Tatiane Minerato, rainha, são outros destaques da Gaviões da Fiel, que ficou em 5º lugar no carnaval 2011. O ator Fábio Assunção, o jogador Ronaldo Fenômeno e o lutador Anderson Silva também estarão no desfile.

"Sou corintiano, sou de São Paulo e tem tudo a ver estar aqui. Esse ano é especial, é muito emocionante e estou torcendo pela saúde do Lula", disse antes do desfile Fábio Assunção, que aparece dirigindo o carro presidencial, à frente da alegoria que representa a posse de Lula.
 vídeo: http://g1.globo.com/sao-paulo/carnaval/2012/videos/t/gavioes-da-fiel/v/conheca-o-enredo-da-gavioes-da-fiel-para-o-carnaval-2012/1791267/

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

MANIFESTO – O PT E A GREVE DOS TRABALHADORES DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO: PARTIDO É PRA LUTAR!


Acredito que "viver significa tomar partido". A indiferença é o peso morto da história. Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que estamos a construir. Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os indiferentes.  Trechos do texto “Os Indiferentes” de Antonio Gramsci.

Nos últimos dias, temos visto uma verdadeira guerra ao movimento das trabalhadoras e dos trabalhadores em educação do Estado de Goiás, por meio da imprensa e do judiciário - igualmente subservientes à administração tucana.

A greve foi deflagrada porque o governo estadual  achatou a carreira e atacou direitos conquistados pelos professores, incorporando as gratificações aos seus vencimentos, justificando mentirosamente o pagamento do piso salarial. Estima-se que mais de seis mil trabalhadores em Educação possuem vencimento inferior a um salário mínimo. Os funcionários técnico-administrativos também tiveram seus vencimentos achatados no meio do ano, uma vez que o governo reajustou o salário mínimo estadual, mas não o repassou para toda a categoria. Para os aposentados, os prejuízos são ainda  maiores; eles não terão a chance de repor as perdas salariais originadas com a brutal redução da gratificação por titularidade, substituída por desempenho (meritocracia) e assiduidade.

Esta medida é um forte golpe na qualidade da educação publica do Estado, uma vez que reduz as gratificações por qualificação e, o aumento da gratificação por presença em sala de aula, desestímula o professor da rede estadual a qualificar-se.

Com a conhecida tática de acabar com a oposição, baseada no tripé cooptar-desqualificar-ameaçar, o governo tucano tentou, primeiramente, dividir o movimento dos professores, divulgando que só estavam reclamando os que ganhavam mais; como a tática não deu resultado, partiu para a desqualificação do movimento ignorando todas suas reivindicações. Como a greve continua crescendo, partiu para as ameaças, entre elas, o corte de ponto dos grevistas.

As denúncias de que a greve tem motivações “partidárias”, não nos intimidam. Os petistas sempre estiveram inseridos nos movimentos sociais, impulsionando as lutas e fazendo greves, como no caso dos trabalhadores da rede municipal de ensino nas administrações petistas de Darci Accorsi (1993-1996), Pedro Wilson (2001-2004) e Paulo Garcia (2010-2012), em Goiânia; nas greves dos trabalhadores da educação no Sergipe, Governo Déda, e no Rio Grande do Sul nos Governos de Olívio Dutra e Tarso Genro.

Reafirmamos nossa solidariedade aos companheiros e companheiras em greve da rede estadual de educação e ao SINTEGO; repudiamos a ação autoritária e dissimulada do governo Marconi ao retirar direitos; repudiamos o autoritarismo do Judiciário goiano, que agora voltou atraz ao perceber a besteira feita, mas passou por cima do direito de greve conquistado com suor e sangue de bravos camaradas.  

E nós continuaremos onde sempre estivemos. Marchando  com as Vadias, a juventude, as Margaridas e o  MST; marchando contra a homofobia, o racismo e o machismo; marchando pela cultura, com os excluídos, a CUT e trabalhadores da Educação. Marchar, como sugere Guimarães Rosa, “junto à terceira margem do rio”, porque PT é pra lutar!

Assinam esse manifesto:

Walderês Nunes Loureiro – Professora da UFG e ex-secretária de educação do município de Goiânia;
Izabel Teixeira Campos (Izabelzinha) – Professora licenciada da rede estadual de educação;
Elcivan França – professor da rede municipal de educação e coordenador do setorial de educação do PT;
Marcos Loureiro – Professor aposentado da UFG;
Marcio Scott – Professor da rede estadual de educação;
Ruberval Gonçalves – Professor da rede municipal de educação de Aparecida de Goiânia;
Eduardo Loureiro – Militante do PT e da tendência Articulação de Esquerda;
Meire Carvalho – Feminista, Professora da UFG e vice-diretora do Campus da Cidade de Goiás;
Rodrigo Noronha – Agrônomo e servidor da AGRODEFESA em Alto Paraíso;
João Felipe – Militante do PT e da tendência Articulação de Esquerda;
Wilmar Ferraz – secretario de cultura do PT em Goiás e militante da tendência Democracia Socialista;
Allan Hanheman – Advogado e professor da UFG;
Ângela Cristina – Licenciada em história e educadora popular da RECID;
Flávio Batista – estudante de geografia (licenciatura) na UFG e militante do movimento estudantil;
Jefferson Acevedo – estudante de história (licenciatura) na UEG e militante do movimento estudantil;
Gilmar Barbosa – professor da rede municipal de educação de Goiânia;
Claudio Francisco – militante do PT;
Danilo Alencar – Ator e diretor de teatro;
Joaquim Soriano – dirigente nacional do PT;
Vanda de Sá Vieira – Policial Militar;
Mara Emília Gomes Gonçalves - professora e militante da Articulação de Esquerda, tendência interna do PT;